A sensibilidade dentária ou dentinária é uma resposta dolorosa anormal dos dentes a estímulos externos, como o frio e quente. A sua principal causa é a perda superficial do esmalte e exposição da dentina. O correto diagnostico é fundamental para o tratamento , que vai desde aplicação de agentes dessensibilizantes sobre os dentes, até a confecão de restaurações para cobrir a exposição dentinária.
A terapia com laser, emitindo em
baixa intensidade é um tipo de terapia não-invasiva, indolor e sem
efeitos colaterais, que pode ser usada repetidas vezes sem risco à saúde.
É muito utilizada para prevenção e
tratamento da mucosite oral porque quando a luz laser interage com o tecido e
células na dose adequada, certas funções celulares poderão ser estimuladas,
favorecendo a cicatrização e ainda promovendo efeito anti-inflamatório e
analgésico.
A laserterapia é uma das formas de tratamento profilático e terapêutico realizados nos pacientes oncológicos, proporcionando o alívio da dor, maior conforto ao paciente e redução do tempo de cicatrização dos diversos tipos de lesões que podem acometer a cavidade oral.
Aproximadamente 60% dos pacientes
que recebem a radioterapia convencional para câncer cabeça e pescoço e mais de
80% dos pacientes que fazem terapia combinada (quimioterapia e radioterapia)
estão propensos ou irão desenvolver mucosite severa. O primeiro sinal da
mucosite oral é a sensação de queimação relatada pelo paciente, e ao exame
clínico, a mucosa apresenta-se mais vermelha. O quadro pode progredir para
manchas brancas descamativas solitárias e elevadas que são dolorosas.
A mucosite determina graus variáveis
de dor e desconforto ao paciente, resultando na queda da qualidade de vida
devido aos distúrbios funcionais (mastigação, deglutição e fonação), distúrbios
do sono e má higienização da cavidade oral. Além do desconforto local causado
pela doença, as lesões ulcerativas contribuem ainda para aumentar o risco de
infecções locais e/ou sistêmicas, comprometendo ainda mais o seu estado geral e
ainda aumentando o tempo de internação hospitalar.
O paciente oncológico deve ser
acompanhado pelo dentista , que irá controlar e ‘ou evitar o aparecimento da
mucosite através de orientação, uso de bochechos apropriados e laser terapia.
Sabe-se que alguns esquemas de quimioterapia levam a uma imunossupressão severa, tornando o paciente mais suscetível a infecções. Se as condições gerais da boca não estiverem satisfatórias, ela pode agir como porta de entrada para microrganismos patogênicos, podendo causar problemas sistêmicos graves para o paciente.
Entre os principais efeitos indesejados causados pelo tratamento oncológico estão às disfunções nas glândulas salivares (xerostomia), infecções oportunistas (principalmente fúngicas- C Albicans) e mucosite; e os sintomas mais frequentes são dores, dificuldade para se alimentar, perda de paladar, aparecimento de cáries, queimação e inchaço, entre outros.
Todos os pacientes devem ser
orientados e conscientizados quanto à necessidade e a importância da saúde
bucal, bem como a manutenção de uma boa condição de higiene oral mesmo após o
término do tratamento.
Dor de cabeça causada por tensão,
dor ao mastigar, limitação dos movimentos mandibulares e estalos são alguns dos
sintomas mais comuns de quem sofre com disfunção da ATM (abreviação de
articulação temporomandibular).
Existem várias causas para esta dor, a ansiedade é uma delas. Quando estamos ansiosos e estressados contraímos nossa musculatura.
Por isso, técnicas de relaxamento são muitas vezes recomendadas a pacientes em tratamento de DTMs, ou ainda o uso de medicamentos anti-inflamatórios ou relaxantes musculares.
Outro tratamento possível é a aplicação intramuscular da toxina botulínica para reduzir a dor e hipertrofia dos músculos masseter e temporais.
A dimensão vertical de oclusão (DVO) é a altura vertical do terço
inferior da face quando os dentes estão em oclusão. O paciente pode perder esta
altura se tiver perda de múltiplos dentes ou desgaste exacerbado.
A perda da DVO pode gerar muitos problemas funcionais e estéticos. Dentre os problemas funcionais estão: dificuldade de mastigação, fala, e dores na articulação temporomandibular e músculos da mastigação. Com relação `a estética, a perda da DVO gera um aspecto facial envelhecido, devido à diminuição do terço inferior da face, intrusão dos lábios e queda do nariz. O paciente fica com aspecto de boca “murcha”.
O restabelecimento por meio de uma reabilitação protética (coroas de cerâmica e restaurações em resina) é de suma importância para a recuperação da mastigação e do equilíbrio facial
A placa miorrelaxante, interoclusal rígida de acrílico, moldadas segundo o formato da arcada dentária do paciente, ajudam a restringir os movimentos dos músculos mastigatórios e a reduzir o atrito que provoca o desgaste e o abalo dos dentes.
Ela permite que exista um relaxamento muscular progressivo e proteção dentária durante a parafunção.
A mais utilizada é a placa estabilizadora lisa, indicada principalmente para pacientes que apresentam bruxismo do sono, quando o paciente range ou pressiona os dentes enquanto dorme.
Muitas pessoas fraturam os dentes devido ao bruxismo! Isso acontece porque a compressão exagerada dos dentes pode levar à isquemia dos vasos que entram no ápice da raiz e depois à necrose dos vasos, dos nervos e da polpa dentária.
Dor de cabeça é o sintoma mais comum do bruxismo. Outros sintomas do bruxismo são dor e zumbido no ouvido, dor no pescoço, na mandíbula e nos músculos da face por causa do esforço realizado pelos músculos da mastigação, estalos ao abrir e fechar a boca e alterações do sono.
Os protocolos são próteses totais parafusadas a implantes tanto na
maxila como na mandíbula.
Este protocolo evita o desconforto do uso das próteses totais
removíveis (dentaduras), restabelecendo por completo a mastigação, estética,
conforto, harmonia facial e segurança.