LESÕES DENTÁRIAS NÃO CARIOSAS: A DOENÇA DA ATUALIDADE

As lesões dentárias não cariosas caracterizam-se pela perda da estrutura dental sem qualquer envolvimento bacteriano, o que significa que não são lesões cariosas. Por terem a sua prevalência e incidência aumentando a cada dia,  dentistas e pacientes devem estar atentos para os primeiros sinais desta doença. 

       Estas lesões dentárias caracterizam-se por: exposição de dentina na parte cervical dos dentes (próximo a gengiva); ou áreas de desgaste nas pontas de cúspides ou na borda incisal dos dentes anteriores, ou ainda na parte oclusal dos dentes posteriores.

Exemplo de lesão não cariosa caracterizada pelo desgaste dos centrais e da ponta dos caninos
Lesão não cariosa caracterizada pela perda do esmalte na cervical dos dentes.

       Esta perda de estrutura dentária  pode causar dor (hipersensibilidade dentinária), alteração do padrão de mordida e ainda prejuízos estéticos.

       Antigamente, acreditávamos que as lesões não cariosas eram causadas basicamente pela abrasão da escova nos dentes e por isto, sempre aconselhávamos nossos pacientes a usar escovas dentais macias. Hoje sabe-se que a etiologia das lesões não cariosas é multifatorial, e que fatores como estresse (apertamento, bruxismo, má oclusão), desgaste (causado pela escovação) e biocorrosão (causada pelo ambiente bucal ácido) estão atuando em conjunto, e a todo momento durante toda vida do indivíduo. No entanto, o equilibrio destes fatores é fundamental para que as lesões não apareçam. 

            Um paciente com lesão não cariosa deve relatar na anamnese com seu dentista: 

1) história médica detalhada – doenças gástricas, ou uso de medicamentos sitêmicos (aumentam acidez do meio bucal, além de diminuir fluxo salivar); 

2) Diário da dieta – ingestão de suco verde, frutas cítricas, energéticos (deixam meio bucal ácido, causando corrosão do esmalte); 

3) hábitos de higienização  ou hábitos de vida que podem estar causando danos aos dentes (profissão, esportes, etc);

      No exame clinico, o dentista deve procurar por sinais como: desgaste, sensibilidade dentinária, padrão de mordida alterado, dor muscular ou dor na articulação temporo-mandibular. Todos estes fatores devem ser analisados em conjunto para se estabelecer o tratamento, que consistirá primeiramente na remoção dos fatores etiológicos. 

            Após a remoção ou controle dos fatores etiológicos, o tratamento pode consistir no procedimento restaurador, cirúrgico (de recobrimento da gengiva na cervical dos dentes) ou na dessensibilização dentinária (com utilização de produtos específicos ou uso do laser). 

            A abordagem não deve ser somente restauradora, e sim, de prevenção da evolução e aparecimento de novas lesões !

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